quarta-feira, 28 de março de 2012

Liderança: A arte de se relacionar

                                                                                    
     Nossa sociedade é infestada de gerentes, chefes, encarregados, supervisores, capatazes e até feitores. Milhares sonham em ser líderes, mas poucos alcançam este objetivo. Isto porque não nascemos líderes, precisamos nos tornar. No universo em movimento em que vivemos, o que
não cresce atrofia. Ficar limitado apenas ao sonho ou desejo não leva ninguém a lugar algum – é preciso ação. A vida é bela, mas é breve e quem não sabe onde está e nem para onde vai, consequentemente passa a existência perdido. O ser humano nasce com um potencial fantástico,
porém o que uma pessoa pode ser ela precisa se tornar. Antes de sermos líderes de outros, temos de ser de nós mesmos, para assim desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para exercer com maestria o papel de liderança.

    É muito diferente a conduta de um chefe e de um líder:
- O líder aconselha, o chefe determina
- O líder inspira entusiasmo, o chefe impõe pelo medo
- O líder diz “nós”, o chefe diz “eu”
- O líder foca nas pessoas, o chefe nas tarefas
- O líder contempla o futuro, o chefe o passado
- O líder eleva cada colaborador a líder no que faz, o chefe centraliza as decisões
- O líder se preocupa com a missão, valores e pessoas; o chefe com resultados imediatos e aparentes.

    Ser líder requer conhecimento de si mesmo, da equipe e do negócio. O primeiro check-up e adequação a ser feita é com relação à pessoa do líder. Isto envolve a imagem, postura, aparência, crenças, hábitos e energia; e também aprimoramento, conhecimento, entender de gente e de
relacionamento.
     O segundo ckeck-up diz respeito à equipe: sua imagem, postura, aparência, crenças, hábitos, perfis, gostos, preferências e interesses. O terceiro é relacionado ao negócio e envolve os níveis de paixão, afinidade, conhecimento, crenças, envolvimento, história, cultura, filosofia, regras do jogo, benefícios e processos da instituição.
    Para ser líder, além da competência técnica é preciso entender de gente. James Hunter, autor do famoso best-seller “O Monge e o Executivo”, define liderança como “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados
como sendo para o bem comum”. Atingir estes objetivos requer uma boa capacidade de relacionamento e de comunicação.
    Relacionamento implica em entender de pessoas e saber se comunicar. Especialistas afirmam, a partir de pesquisas, que 86% das demissões de gestores têm como causa a falta de competência pessoal e não de competências técnicas. Já a comunicação é a capacidade de se fazer
entender. Para isso é fundamental falar na linguagem dos ouvintes, pois a responsabilidade de se fazer entender é de quem comunica. Comunicação não é o que se diz, é o que a outra parte entende. Quem pensa que precisa ler o dicionário para ser um bom comunicador está redondamente enganado, pois comunicação é 7% palavras, 38% tom de voz e 55% fisiologia (linguagem corporal).
    Liderar envolve mudança. O papel do líder numa instituição é levar a empresa, departamento ou setor, de um ponto “A” para um ponto “B”. Isto é, partir de um estado atual e chegar a um estado desejado. Para isto, muito contribui o desenvolvimento das capacidades de organização e
planejamento. Fatores como objetivos, metas, mudanças, recursos, ferramentas e processos fazem parte da rotina de um bom gerente.
    Só é líder eficaz quem atinge os resultados desejados. Uma empresa somente consegue pagar as suas contas e investir se obtém resultados, e não com as boas intenções ou justificativas esfarrapadas dos que têm a responsabilidade de comandar.
Líder que é líder de verdade, quando atinge os objetivos divide os méritos com a equipe, e quando fracassa assume inteira responsabilidade.

    Por Soeli de Oliveira: consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail: soeli@sinos.net <mailto:soeli@sinos.net>– Novo Hamburgo — RS.
FONTE: http://www.logisticadescomplicada.com/lideranca-a-arte-de-se-relacionar/#utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+logisticadescomplicada+%28Log%C3%ADstica+Descomplicada%29

terça-feira, 20 de março de 2012

Transportadores argentinos iniciam greve por tempo indeterminado

     Motoristas de caminhão que transportam grãos na Argentina entraram em greve ontem, segunda-feira (19/03), para exigir maiores ganhos durante a temporada de colheita de soja. Segundo uma porta-voz da Fetra, empresa de caminhões, a paralisação ocorrerá por tempo indeterminado, já que o governo falhou em garantir a implementação de uma tarifa mínima de transporte, combinada após uma greve em outubro do ano passado.
     A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja, além de segundo maior fornecedor de milho. Cerca de 200 mil toneladas de produtos agrícolas são transportados por dia no país, sendo a maior parte levada por caminhões das áreas agrícolas nos Pampas para os terminais de grãos. A inflação alta, estimada entre 20 e 25 por cento anualmente por economistas privados, tornou as negociações de salários e tarifas cada vez mais duras nos últimos anos.


                                                                               Fonte: http://www.ocarreteiro.com.br/news.php?recid=12458


     Lí esse texto e fiquei muito feliz... Por que talvez isso possa acontecer aqui no Brasil também! Já passou da hora dos caminhoneiros se unirem e fazerem uma greve, todo mundo parar. Acredito que só assim os preços abusivos do diesel e dos pedágios cairão. Lembrando também que, não basta apenas isso, o preço dos fretes precisam melhorar, e muito. Só que isso só irá mudar, quando os caminhoneiros mudarem! Por que como eu já falei no primeiro texto do blog, a prostituição do transporte de carga no Brasil é gigantesca. Para que exista a melhora, precisará da conscientização de toda a classe trabalhadora desse ramo!      ''A união faz a força...''